A GIGABYTE é uma das marcas que oferece o maior número de opções para a mesma plataforma e mantém todos os modelos devidamente actualizados com BIOS, drivers e revisões. O novo website também veio melhorar o panorama em termos de suporte ao cliente!
Nas várias plataformas que o público consome nesta altura do campeonato, a GIGABYTE tem uma família de motherboards com características topo de gama, tecnologias avançadas e elevada capacidade de overclocking. Essa família tem a designação de UD7, seja qual for o chipset.
Depois do artigo sobre a P55A-UD7 e de temos várias X58A-UD7 com prestações óptimas noqualificador do GOOC 2010 em Portugal, a 890FXA-UD7 não conseguiu resistir ao amor que temos por esta família e foi então que decidiu aparecer por cá.
O A no nome do modelo indica que esta motherboard inclui a tecnologia que a marca chama GIGABYTE Aceleração 333 Incorporada que em linhas gerais não é nada mais nada menos que suporte para USB3.0, SATA3.0 (6Gbps) e Aumento 3X na Potência USB.
As plataformas AMD continuam a oferecer uma relação preço/performance que merece ser tida em atenção e nada melhor para acompanhar um processador de 6 núcleos do que uma motherboard com construção rigorosa e componentes de alta qualidade.
Especificações
Para quem quiser consultar as características técnicas completas desta motherboard, aqui fica o caminho para o site oficial da marca!
Para quem quiser consultar as características técnicas completas desta motherboard, aqui fica o caminho para o site oficial da marca!
Embalagem e Conteúdo
Quem conhece as embalagens das séries de topo da GIGABYTE não vai encontrar nada fora do normal. Para quem não conhece e estiver a ter agora o primeiro contacto com produtos deste nível vai ficar certamente impressionando e rendido só com um simples olhar.
Um caixa grande, com fundo branco repleto e brilhantes. O número 7 em grande destaque, a verde. Na frontal além dos logótipos e pontos-chave de algumas tecnologias da GIGABYTE ainda podemos abrir uma aba carregada de informação sobre as características da motherboard. Para quem acredita no amor à primeira vista há ainda uma janela para apreciar a board a implorar que lhe dêem trabalho à altura.
Se ainda não tínhamos ficado convencidos, é só virar a caixa e continuar a ler o que mais esta motherboard tem para oferecer.
Ao abrir podemos ver que a motherboard vem dentro de uma outra caixa e que por baixo viajam os acessórios e manuais.
Este é então o conjunto que acompanha a motherboard UD7, neste fotografia falta a própria motherboard e o silent-pipe que vou mostrar mais a frente.
Em Detalhe
O jogo de cores é o mesmo utilizado nos modelos mais recentes da GIGABYTE. A combinação entre o azul e o branco com uns salpicos de outras cores aqui e ali é um conjunto que me agrada pessoalmente e considero como imagem da marca. No entanto sei que alguns utilizadores preferem outro tipo paletes de cores… Mas sejamos realistas, no fundo no fundo, o que mais importa é a performance!
Por falar em desempenho de topo, há que salvaguardar a refrigeração ou alguma coisa pode correr mal. Espalhados pelo PCB, existem 5 conectores de ventoinhas e dissipadores robustos na zona de alimentação e chipset ligados por um heat-pipe.
No northbrigde a GIGABYTE optou por uma solução mais poderosa, um dissipador híbrido preparado para integrar o sistema de refrigeração a água. Na embalagem temos um outro heatsink para substituir o bloco de água.
Olhando no geral para a motherboard é fácil perceber que é cada vez mais difícil incluir todos os componentes necessários num PCB de formato ATX. De qualquer forma a GIGABYTE tenta manter a zona do CPU o mais livre possível porque é uma zona crítica em termos de aquecimento e também numa motherboard de topo preparada para o mercado entusiasta, é preciso guardar espaço para as soluções de refrigeração mais complexas.
E antes de ir mais longe, destaque para as 8+2 fases de alimentação que proporcionam uma entrega de energia super estável para os processadores AMD mais exigentes. Cada fase tira partido de condensadores sólidos, MOSFETs de baixa RDS(on) e bobines com núcleo em ferrite.
Esta motherboard utiliza a arquitectura de memória DDR3 dual channel e suporta 4 DIMMs 1.5v até um máximo de 16Gb. No caso de apenas se instalar dois módulos de memória, utilizam-se os dois sockets azuis.
Podemos reparar que ainda não foi desta que os conectores IDE e floppy abandonaram estas placas de topo.
Aqui um close up nos botões onboard para ligar, desligar e fazer reset. Os overclockers utilizam muito estes botões e agradecem quando são incluídos nas motherboards que tenham aspirações de alcançar algum recorde.
Numa fotografia geral sobre o “hemisfério” superior da motherboard, podemos ver os ICs de controlo de voltagem para o CPU e memórias e também o conector de alimentação 8 pinos, que não tinha referido.
Um dos aspectos que distingue esta motherboard da concorrência é a enorme capacidade em termos de slots de expansão. Bem, não são uns slots quaisquer… Permite utilizar na máxima potência a tecnologia multi gráficas, 4-way CrossFireX. No total esta motherboard tem 6 slots PCI-E e ainda há espaço para um PCI. Dividindo os slots PCI-E por alimentação a UD7 tem 2 slots PCI-E a x16, 2 slots PCI-E a x8 e 2 slots PCI-E a x4.
A tecnologia dual BIOS está sempre presente e com o merecido destaque. Com esta tecnologia acabaram os problemas com falhas na BIOS devido a más configurações, erros ou falhas nas actualizações. A BIOS de reserva, identificada no PCB como B_BIOS entra em acção sempre que houver algum problema com BIOS principal repondo os valores de fábrica.
Esta motherboard utiliza portas SATA 3 controladas pelo chip NEC e portas SATA 2 controladas por um chip Gigabyte.
Ao lado das portas podemos ver os LEDs de diagnóstico que aceleram e facilitam a detecção e resolução de problemas. Através do código alfa numérico de dois dígitos, podemos identificar o que se passa com o computador.
Na outra extremidade das portas SATA, há um botão protegido por uma capa plástica. Isto porque é um botão que apaga as definições da BIOS e faz arrancar com os valores de origem. Dá jeito quando as coisas correm mal durante os ajustes!
Na linha inferior do PCB aparecem as ligações habituais, USB, COM, FireWire e ligações para os botões e LEDs de actividade. No entanto uma das entradas USB tem uma cor diferente. Esta entrada é a escolha certa par utilizar a tecnologia de Carregamento ON/OFF, que permite carregar rapidamente dispositivos USB com o computador ligado ou desligado.
Esta é a revisão 2.0 e ainda mantém o orgulho do design made in Taiwan. Ao analisar de perto reparei que o chip TPM (Trusted Platform Module) não foi instalado. Esta plataforma de segurança desenvolvida pela GIGABYTE não é distribuída em todas as regiões…
Como durante os testes não vou utilizar refrigeração a água, decidi montar já o Silent-Pipe em substituição do bloco instalado no NorthBridge. Um detalhe que tenho notado nas motherboards GIGABYTE que permitem esta troca é que os parafusos ficam facilmente moídos e são uma grande dor de cabeça para reparar. Tirando isso acho que é um dissipador passivo excelente, bonito, de acordo com aspecto geral da motherboard e de uma máquina moderna.
Como de costume, para último deixamos a análise do painel traseiro da motherboard. Como era de esperar numa motherboard topo de gama, temos um painel bem recheado! Como é preciso começar por algum lado vou já pegar no conector PS2 que combina rato e teclado, tem as duas saídas SPDIF, óptica e coaxial e para quem utiliza FireWire também encontra aqui duas portas IEEE 1394a. Por baixo os conectores eSATA e USB combinados, uma característica interessante da GIGABYTE. Sem contar com essas duas portas USB2.0 ainda sobram mais quatro e duas USB3.0, de cor azul. As duas portas Ethernet RJ45 proporcionam uma ligação super rápida, com dual link e teaming! Em termos de som, 6 jacks 3,5mm q8ue satisfazem plenamente as necessidades da maioria dos utilizadores sem ouvido de músico.
BIOS
O tão conhecido ecrã azul é uma peça fundamental deste sofisticado puzzle que é uma motherboard. A GIGABYTE mantém-se fiel às BIOS Award Software o que se tem mostrado ser uma aposta segura e o novo aspecto dos menus facilita bastante a utilização da BIOS para melhorar o desempenho do PC. A GIGABYTE já acostumou a clientela a actualizações regulares que devem ir acompanhando.
O marketing da GIGABYTE aparece sempre que é possível. Na imagem de POST temos logo algumas das imagens de marca desta série de motherboards, como é o caso da tecnologia Ultra Durable 3 com destaque para o dobro do cobre no PCB, e a tecnologia Aceleração 333 Incorporada. Bem recheada esta imagem de POST!
Para seguir em frente é carregar no Enter e começar a sentir o amor da BIOS. Por outras teclas podemos ir para outras funções específicas da GIGABYTE como Xpress Recovery 2 e Q-Flash ou então as outras opções tradicionais como o menu de arranque e ecrã de POST com os testes.
Desde o menu principal, esta BIOS dá a sensação de boa organização.
NO M.I.T. é onde aparecem as opções que podem melhorar a performance e é também onde podemos ajustar todas as voltagens e mais algumas. Portanto, à partida, será o menu mais importante.
Dentro deste menu temos um outro menu dedicado às memórias, que mostra bem a importância que este componente tem no desempenho da máquina. Aqui podemos configurar o multiplicador e ajustar as velocidades, timings e subtimings.
De volta ao menu principal, o Advanced BIOS Features e o PC Health Status, são outros menus importantes nesta BIOS. Nestes menus podemos, por exemplo, utilizar a tecnologia CPU unlock, C1E e outras, além do controlo em tempo real do estado do nosso PC.
Através do Q-Flash é fácil e seguro actualizar a BIOS ou guardar para mais tarde partilhar com os membros da equipa, se se tiver um ajuste minucioso!
Testes e Resultados
Quem conseguiu ler tudo até este ponto já está familiarizado com a motherboard e está à vontade para perceber o comportamento da máquina daqui para a frente, durante esta fase de testes.
Sistema de Testes:
Motherboard: Gigabyte 890FXA-UD7
Processador: AMD Phenom II X6 1090T
Memória: 4Gb Gskill RipJaws 1600MHz
Placa Gráfica: ATI Radeon HD5870
Disco: Kingston V Series 128Gb, OCZ Agility 120Gb
Refrigeração: Noctua NH-U12P SE2
Motherboard: Gigabyte 890FXA-UD7
Processador: AMD Phenom II X6 1090T
Memória: 4Gb Gskill RipJaws 1600MHz
Placa Gráfica: ATI Radeon HD5870
Disco: Kingston V Series 128Gb, OCZ Agility 120Gb
Refrigeração: Noctua NH-U12P SE2
Desempenho Geral do Sistema
Sysmark 2007
PCMark Vantage
Desempenho de memória
Everest
Desempenho SATA, eSATA e USB
HDTach em acção
Desempenho em Compressão e Descompressão de Ficheiros
Desempenho em Renderização
Desempenho em codificação
X264 HD
TrueCrypt
Desempenho em Jogos
Outros benchmarks
wPrime
3DMark 06
3DMark Vantage
Só com uma placa gráfica
Com quatro placas gráficas (4-way ATI CrossfireX)
Depois de ter tudo instalado conclui que este último slot não funcionava. Pelo menos fica a fotografia para não ser acusado de não tentar!
Depois de ter tudo instalado conclui que este último slot não funcionava. Pelo menos fica a fotografia para não ser acusado de não tentar!
Overclocking
Esta motherboard foi desenvolvida para o público entusiasta e por isso é importante conhecer a capacidade de overclocking. Seja como for, não há dois componentes iguais, sejam motherboards, processadores ou memórias.
Esta motherboard acompanhou-me na review do AMD Phenom II X6 1090T onde fiz referência à sua capacidade de overclocking. Mais tarde, com o lançamento do AMD Phenom II X6 1075T, também foi a motherboard escolhida. Recomendo então a leitura desses dois artigos sem esquecer obviamente o artigo de overclocking extremo que combina a Gigabyte UD7 + AMD 1075T com azoto líquido à mistura.
Esta motherboard está praticamente EOL mas mesmo assim achei que devia dar-lhe destaque depois
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